A exclusão de Deus da vida humana é um ideal que, desde a queda do homem no Éden, vem sendo perseguido com fervor. Essa busca desenfreada pelo egocentrismo, onde o “eu” se coloca acima de tudo e de todos, obscurece a capacidade de produzir o bem sem visar o benefício próprio.
A Destruição da Natureza Humana:
O pecado, como uma praga, devastou a natureza humana. Se no princípio a pureza, a santidade e a perfeição reinavam, após a queda, a devassidão, a lascívia, a violência e a depravação se instalaram. A ofensiva contra Deus se intensifica, criando deuses falsos, sejam esculturas, prazeres, sexo, dinheiro ou relacionamentos. Ao tentar eliminar Deus da nossa existência, nos tornamos seres bestiais, sem limites e sem escrúpulos, capazes de cometer as maiores atrocidades. A história da humanidade é repleta de exemplos de como o ser humano, movido unicamente por sua natureza caída, é capaz de causar fome, guerras, genocídios e abusos de todos os tipos.
A Necessidade de um Transplante de Coração:
Como corrigir essa falha em nosso coração? Como eliminar, ou ao menos restringir, essa maldade e tornar nosso coração puro? Só há uma maneira: um transplante de coração.
É preciso uma cirurgia cardíaca completa, removendo o coração de pedra e implantando um novo coração, de carne, novo, transformado e puro. Não um coração humano, mas um criado pelo próprio Deus.
Ele nos desperta:
O primeiro passo para a transformação não se inicia em nós, mas em Deus. Ele é quem vem até nós e nos desperta para que possamos reconhecer nossa imoralidade e nossa necessidade de estarmos constantemente conectados a Ele. Sem o sacrifício de Cristo, essa conexão seria impossível. Sem a ação do Espírito Santo, não poderíamos crer na obra do Filho.
Conclusão:
Clamemos ao Senhor: “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável” (Salmos 51:10). Que o Deus Todo-Poderoso tenha misericórdia de nós e nos livre de nós mesmos, permitindo que Cristo nos ilumine e impeça que as trevas que habitam em nós progridam.
