Você sabe o que é o amor? Reflita um pouco sobre o que é o amor para você antes de continuar a ler este texto. Reflita sobre o quanto você tem sido amado e quanto você tem amado. Qual foi a última vez que alguém demonstrou amor para com você? E qual foi a última vez que você demonstrou amor para outra pessoa? Amar é um ato genuíno de incondicionalidade. Você não espera nada do outro para amá-lo, você apenas ama, e isso é um ato totalmente consciente. O amor é uma decisão. Deus é a suprema fonte do amor. Foi ele quem idealizou e aplicou o conceito de amor perfeitamente. Ao observarmos Deus, percebemos que muitas coisas que pensamos sobre o amor não são bem amor, é uma visão distorcida por nossos corações pecaminosos, incapazes de perceber que às vezes não estamos amando, podemos estar sendo simplesmente egoístas. O apóstolo Paulo, com certeza, entendeu o que é o amor e, escrevendo aos coríntios, ele fala sobre as características de um amor genuíno.
1 Coríntios 13- 4,7
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
A Paciência e a Bondade:
O amor, conforme descrito por Paulo aos coríntios, é paciente e benigno. A paciência é a habilidade de suportar as adversidades e as falhas dos outros sem perder a compostura. A bondade, por sua vez, é a manifestação desse amor em ações concretas, buscando o bem-estar do próximo sem esperar recompensa.
Ausência de Ciúmes e Orgulho:
O verdadeiro amor não é manchado por sentimentos de ciúmes ou pela arrogância do orgulho. Ele não busca elevar-se acima dos outros, mas se humilha, reconhecendo a igualdade e a dignidade de todos.
Respeito e Desinteresse:
O amor genuíno não se comporta de maneira inconveniente ou egoísta. Ele respeita os limites e os sentimentos alheios, buscando não apenas os próprios interesses, mas também o bem-estar dos outros.
Tolerância e Perdão:
O amor não se exaspera facilmente, nem guarda rancor. Ele é capaz de perdoar e esquecer as ofensas, escolhendo o caminho da reconciliação em vez da amargura.
Aliança com a Justiça e a Verdade:
Ao contrário da injustiça, o amor se alegra com a verdade e busca promover a justiça em todas as situações. Ele não se contenta com mentiras ou enganos, mas busca a verdade em todas as circunstâncias.
Persistência e Fé:
O verdadeiro amor é resiliente. Ele suporta todas as adversidades, mantendo-se firme na fé e na esperança, mesmo nos momentos mais difíceis.
A Totalidade do Amor:
Paulo conclui este trecho descrevendo o amor como aquele que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Isso nos lembra que o amor não é apenas um sentimento, mas uma escolha constante, uma jornada que envolve toda a nossa existência.
Em um mundo frequentemente marcado pela divisão e pelo egoísmo, as palavras de Paulo em 1 Coríntios 13 ecoam como um lembrete poderoso do tipo de amor que devemos buscar e cultivar em nossas vidas.
Lembre-se: você é amado por Deus, o mesmo Deus que criou o universo, o Deus que enviou o seu único filho para morrer pela humanidade. Em 1 João 3:16, diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna”.
Deus esculpiu seu amor pela humanidade quando enviou Cristo para a cruz. Na cruz, Deus nos deu a mensagem: eu não compactuo com o pecado, eu odeio o pecado, mas na cruz Ele disse que nos amava e que a morte do filho era para que nós pudéssemos ser redimidos e sermos libertos da maldição da morte, sermos libertos do inferno.
Que o poder do Espírito Santo esteja presente em sua vida e que Ele mude sua concepção sobre o amor de Deus para com seus filhos.
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