Quantas vezes você se pegou preocupado hoje? Ontem? Este mês?
A preocupação, esse comportamento derivado da ansiedade, se manifesta de diversas formas: alguns se agitam de um lado para o outro, outros recorrem à comida compulsivamente, e há aqueles que ficam obcecados por certas situações, alimentando constantemente suas preocupações.
Ao refletir sobre as palavras de Jesus registradas em Mateus 6:25-26, somos tocados pela profundidade de suas orientações, que vão além do aspecto espiritual e alcançam até mesmo o cuidado com nossa saúde mental e emocional. Ele nos diz para não nos preocuparmos com as necessidades básicas da vida, como comida, bebida e vestuário. E nos lembra de observar os pássaros, que não semeiam, nem colhem, nem armazenam alimentos em celeiros, mas são alimentados pelo Pai celestial.
À primeira vista, pode parecer uma tarefa árdua controlar a preocupação, mas Jesus não nos pediria algo impossível. Ele compreende que a preocupação é um comportamento típico da ansiedade, e como tal, algo que podemos aprender a controlar. Assim como podemos treinar nossa mente para novos hábitos, também podemos treiná-la para deixar de lado a preocupação excessiva.
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Por exemplo, quando permitimos que nossa mente seja dominada por cenários negativos que talvez nunca se concretizem, estamos alimentando o ciclo da preocupação. A preocupação só é útil quando nos alerta para resolver um problema iminente. Gastar horas estressando-se com algo que ainda não aconteceu é apenas desperdiçar tempo.
Portanto, quando Jesus nos instrui a não nos preocuparmos, Ele está nos convidando a abandonar esse ciclo ansioso e a confiar em sua provisão constante. Ele nos encoraja a confiar em seu cuidado infalível, mesmo para as necessidades básicas da vida. Se Ele nos garante provisão para o essencial, certamente podemos confiar que Ele.
Então, que possamos aprender com a sabedoria atemporal de Jesus: abandonar a preocupação, confiar na provisão divina e encontrar paz em meio às incertezas da vida.